terça-feira, 19 de maio de 2009

SEGUNDA VIAGEM (2)

No dia 26 de Abril: deixámos o estacionamento no Tecnopólo e, depois de um reabastecimento da despensa no Intermarché local, rumámos a Cáceres pela A23, depois IP2, por Castelo de Vide, Marvão e Valência de Alcântara. Às 1300 estávamos no PC Municipal de Cáceres onde almoçámos.
Como todos sabem, esta cidade oferece-nos duas possibilidades de “alojamento” das nossas ACs; optámos, desta vez, pelo PC Municipal (com as suas casas de banho privativas por parcela) e com um preço mais que interessante para os assinantes da ACSI. O facto de a alguns metros do PC existir transporte público rápido e económico para o centro da cidade completa o ”ramo”.
A cidade de Cáceres vale verdadeiramente a deslocação. Não devendo ser novidade para a maioria dos companheiros não deixamos, no entanto, de recomendar a visita a quem não conheça.
Logo à chegada ao centro deparámos com uma exposição de arte moderna no jardim de que deixamos algumas imagens.
Dirigimo-nos depois para a Plaza Mayor. A partir daqui deambulámos várias horas pelo casco viejo. Só isso vale a viagem: é notável o estado de conservação das diversas casas e o cuidado empregue nas adaptações às necessidades de utilização actuais.








Para quem se interesse por arqueologia não perder a visita ao Museu de Cáceres que mostra desde o Paleolítico às Idades do Cobre, Ferro e Bronze, passando pela dominação Romana, Visigótica, alta Idade Média e período muçulmano: Notável a cisterna muçulmana.
Neste museu deparámos ainda com uma exposição temporária de um escultor português, residente no Brasil, que desconhecíamos completamente. Expostas encontravam-se diversas esculturas em bronze e vidro de que damos uma pequena amostra.





Como curiosidade recomendamos a visita à Casa Museu Árabe de Cáceres, em que se retrata o ambiente de uma casa árabe do século XIII.








Depois de dois dias a “patear” Cáceres (é pouco) dirigimo-nos para Mérida.
Optámos pelo estacionamento na Calle Cabo Verde. Muito bem situado em relação aos pontos obrigatórios de visita. Trata-se de um estacionamento normal a que foi adicionada uma área de serviço para AC. Um pouco caro, mas definitivamente interessante para visita à Mérida romana.
Foi o que fizemos, embora um pouco precipitadamente; teremos que voltar tal a profusão de pontos de interesse: o Teatro e Anfiteatro Romanos, a Casa do Anfiteatro, o Circo, os Aquedutos, as Pontes romanas e, principalmente, o Museo Nacional de Arte Romano, o qual só por si vale uma deslocação a Mérida. Faltou o tempo para a Alcazaba, para os Columbariums, para o templo de Diana, etc. Definitivamente, teremos de voltar.
No seguimento da nossa visita à Estremadura espanhola seguimos para Zafra, próximo alvo da nossa curiosidade. Depois de estacionados na AS para ACs do recinto das feiras, quase no centro da cidade, iniciámos a visita.
Não é aconselhável ir a Zafra depois de estar em Cáceres e/ou em Mérida. A Igreja Paroquial da Candelária, com o seu retábulo verdadeiramente notável, uma visita guiada ao Convento de Santa Clara, passagem pelas Plazas Mayor e Chica e pouco mais há para ver. Cidade acolhedora mas sem o esplendor das outras.
Direcção Portugal; abastecimentos diversos em Reguengos e rumo a Monsaraz para pernoita no seu maravilhoso parque.
Primeiro de Maio; despertar cedo e direcção Aldeia da Luz para despejos. Daí para a Marina da Amieira com escala no “Aficionado” para almoço. Passeio de barco na barragem fazendo tempo para o Enojantar de dia 2 com o patrocínio da Adega Cooperativa de Borba
.

A 3 de Maio saímos cedo da Marina em direcção a Isla Cristina. Até 7 de Maio, o Rei Sol ajudando, passámos uns bons dias de praia; tudo o que é bom acaba e, depois de pernoitarmos em Castro Marim, saímos a 8 em direcção ao Lousal para o encontro do CAB.
Findo este, regressámos a casa no dia 10 de Maio e começámos a pensar na próxima saída
.




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