terça-feira, 26 de abril de 2011

VATICANO


Hoje, dia 26 de Abril, foi o dia dedicado ao Vaticano. Revelou-se impossível visitar os Museus; quando ali chegámos a fila representava uma espera de algumas horas.
Dirigimo-nos á Basilica e lá nos resignámos a fazer fila que dava a volta ao recinto da Praça de S. Pedro. A Cupula de Miguel Ângelo domina o conjunto.
A Colonada, a mais bela obra de Bernini, serve de entrada solene em São Pedro e no Vaticano. Os dois grandes braços em semi-circulo parecem envolver toda a humanidade. É igualmente a Bernini que se deve a enorme quantidade de estátuas de Santos que a decoram (140 no total).
Começámos a visita pelas Grutas do Vaticano onde se encontram os monumentos funerários de vários Papas. Sendo proíbido fotografar, não quisémos prevaricar.
Entrámos depois na Basilica própriamente dita. Trata-se do mais importante santuário cristão. Segundo os vários guias turisticos “ desde que se franqueia a entrada somos imediatamente impressionados pela grandeza que caracteriza a Basilica”. Infelizmente não foi o nosso caso; a multidão era de tal forma enorme e compacta que não nos conseguimos aperceber da grandiosidade do templo.
Lá nos fomos movendo por entre os milhares de pessoas que se atropelavam na visita. Deixamos aqui algumas imagens e foi com pena que abandonámos o local que poderia ter sido o climax da visita a Roma mas que, definitivamente não foi.



Aqui se encerra o capitulo romano da nossa viagem. Fizémos o que o tempo e o fisico nos permitiu. Visitámos muito, mas muito mais ficou por visitar. Por vezes não era únicamente o cansaço fisico que nos impedia de continuar mas também o cansaço intelectual. A partir de um certo momento, a mente já não absorve tanta obra de arte, tanta escultura, tanta pintura...
Roma é uma “dose” forte de mais para ser feita de uma só vez.

DOMINGO DE PASCOA – ANO DE 2011


Era impossível “vir a Roma e não ver o Papa”. Assim, lá fomos em peregrinação até á Praça de São Pedro. Primeira impressão, primeiro espanto, a grandiosidade do local; depois a multidão presente. Já tinhamos visto a missa pascal e a benção “Urbi et Orbi” na televisão. Mas ao vivo impressiona mais.
Sem mais palavras, aqui vos deixamos algumas imagens forçosamente captadas de muito longe.



Regressados a "casa", encerrámos a nossa Páscos com uma pequena merenda.

ROMA - DIA 3


Hoje visitamos S: Giovanni in Laterano.
Na Praça de S: João de Latrão eleva-se um obelisco egipcio, o mais alto de Roma, datando do século XV AC.
O Palazzo di Laterano, reconstruído em 1586, foi o palácio papal até á partida para Avignon.
Do palácio medieval subsiste a Scala Sancta, escadaria tradicionalmente identificada com a que Cristo subiu no palácio de Poncio Pilatos; habitualmente os fiéis sobem-na de joelhos.
De notar algumas esculturas de grande expressividade.
A Basilica própriamente dita é uma das quatro maiores de Roma, é a catedral da capital; como curiosidade aponte-se que o Presidente da Republica francesa pertence de direito ao seu capitulo.
Constantino edificou a primeira basilica no Latrão antes de S. Pedro no Vaticano. Ela foi, no entanto, reconstruída na época barroca por Borromini e, mais tarde, no século XVIII. A fachada principal de Alessandro Galilei data do século XVIII.
O interior é de uma amplitude solene.
O tecto é uma obra do século XVI restaurada no XVIII.
Na nave central, as estátuas dos apóstolos, da autoria dos alunos de Bernini, estão colocadas em nichos de Borromini.

A Capela do Santissimo é obra notável de trabalho em bronze.
No centro o altar pontifical, encimado por um baldaquim de quatro colunas, construído em 1367 para o Papa Urbano V.
Saímos da Catedral e, na Piazza San Giovanni encontramos o Battistero. Foi mandado construir por Constantino, refeito por Sixto III (432-440) e várias vezes restaurado por diferentes Papas. 


E aqui encerrámos mais este dia de descobertas.

ROMA - DIA 2


Il Campidoglio - Este segundo dia de visita foi dedicado ao Capitólio.
Antigo local sagrado dedicado aos deuses romanos e passagem obrigatória dos cortejos triunfais dos chefes vitoriosos, o CAPITOLIO, abriga hoje a Presidência da Cãmara de Roma (sempre é melhor que o Intendente, mas cada um tem o que merece!). Ao sabor dos variados acontecimentos que têm marcado a história da cidade é, há milénios, o centro fundamental da vida romana. A ele se acede por uma escadaria monumental chamada “Cordonata
construída segundo um desenho de Miguel Ângelo para a entrada triunfal de Charles-Quint em 1536. As estátuas de Castor e Pollux, os Dioscures, dominam no alto da escadaria. Remontam á época imperial.

Eis-nos chegados á praça do Capitólio, desenhada por Miguel Angelo para o papa Paulo III (1534-1549). No centro da praça num pedestal próprio foi colocada a estátua equestre de Marco Aurélio (161-180) a única remanescente de várias estátuas equestres em bronze que embelezavam Roma. A estátua que se encontra na praça é uma cópia, o original encontra-se ao abrigo num museu interior.
A praça é rodeada por palácios: na nossa frente o Palácio Senatorial foi construído no século XIII sobre as ruínas do Tabularium. Este, erigido em 78 AC, abrigava as tábuas em bronze com os arquivos de estado da Roma antiga. O edificio actual tem na sua fachada uma fonte, concebida igualmente por Miguel Ângelo, de que sobressaem as estátuas que representam os rios Tibre e Nilo.

O Palácio dos Conservadores fecha o lado direito da praça; deve o seu nome ao facto de abrigar os magistrados romanos eleitos. No pátio de entrada é possível admirar vários fragmentos de dimensões ciclópicas da estátua do Imperador Constantino que media 12 metros de altura.

Ao fundo, uma outra estátua de dimensões consideráveis, representa a deusa Roma.
Do outro lado da praça foi construído em 1655, a pedido do Papa Inocêncio X, o Palazzo Novo.
Este conjunto de palácios encerram os Museus do Capitólio.
Nestes, encontra-se presente um impressionante conjunto de obras de arte entre escultura e pintura. As obras que mais nos impressionaram foram:
O “Gálata Moribundo

A posição simples e natural do corpo, assim como a angústia profunda mas corajosa reflectida nos traços do rosto fazem desta estátua uma das obras mais notáveis da cultura helenistica.
A célebre escultura “Eros e Psyché”, criação helenistica encantadora, representa o casto beijo de dois jovens amorosos.

No salão chamado “Gabinete de Vénus” encontramos a Vénus do Capitólio talvez a mais adorável representação de todas as deusas.

O “Mosaico das pombas”, uma obra muito antiga, é de uma concepção tal que se poderia pensar estar perante uma pintura.
Por fim a maravilhosa estátua “Criança retirando um pico do pé” exprime uma naturalidade e desinvoltura excepcionais. Data provávelmente do século II AC.

Esta foi a nossa escolha, forçosamente limitada por razões de tempo e de espaço. De resto, só vendo.

sábado, 23 de abril de 2011

ROMA - DIA 1


Para quem conhece Roma não vale a pena estar a descrevê-la. Para quem não conhece é práticamente impossível dar uma ideia fidedigna; o melhor mesmo é virem. Vamos, no entanto, tentar dar uma ideia.
Do ponto de vista logistico ficámos acampados no Camping Tiber. Agradável, boas instalações, bar animado e restaurante simpático com serviço de pizzaria em takeaway. Autocarro do Camping todas as meias horas para a estação do comboio que nos leva á Piazza del Popolo em 15 minutos. Daí transportes para todo o lado.
Neste nosso primeiro dia de visita optámos por efectuar o percurso entre a Piazza del Popolo e a Piazza Venezia pela Via del Corso. Esta rua é, ao mesmo tempo, a rua principal, a mais central da Cidade, é a rua romana por excelência. Dum comprimento de 1500 metros, possui como marcos de um lado o monumento a Vittorio Emannuel
e do outro o obelisco da Piazza del Popolo
A Piazza del Popolo foi concebida no inicio do século XIX. É vasta e tem no seu centro um obelisco trazido para Roma por Augusto. A fonte que o enquadra foi executada no pontificado de Sisto V. O aspecto da piazza visto do Terrazzo del Pincio é magnifico.

Também notáveis são as duas igrejas gémeas de Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli.
Esta última mereceu uma visita mais detalhada de que deixamos uns pequenos apontamentos..

Continuando pela Via del Corso encontramos a Chiesa de Gesú e Maria, absolutamente notável.


E também a Basilica de San Giacomo com os seus adoráveis frescos.


De um lado e de outro desta Via principal encontram-se alguns dos locais mais embleméticos da cidade como é o caso da Piazza di Spagna.
Com a sua Fontana de la Barcaccia concebida por Bernini.
No cimo da escadaria, permanentemente ocupada por turistas de todo o mundo, a Chiesa Trinitá dei Monti
de cujo interior realçamos alguns frescos encantadores.

O próximo desvio da Via principal levou-nos á incontornável Fontana de Trevi.

Estivémos no local bastante tempo (por razões logisticas=almoço) e o aspecto foi sempre este, que não resistimos a mostrar.
Mantendo-nos fora da Via del Corso fomos até ao Panthéon ou Basilica de Santa Maria de los Martires

onde se encontram os tumulos de alguns grandes de Itália tais como Vittorio Emannuele, Umberto I ou Raffaello.


Seguiu-se a Piazza Navona com a sua magnifica Fonte dos Rios, uma obra de Bernini. As quatro estátuas jacentes no recife personificam o Nilo, o Ganges, o Danúbio e o Rio della Plata. Com a Fonte do Mouro e a Fonte del Calderari constituem um conjunto espectacular.


Regressámos á Via del Corso e por ela chegámos à Piazza Venezia e ao monumento a Vittorio Emannuele que visitámos com detalhe.
E aqui terminou este primeiro dia de visita.