sexta-feira, 29 de maio de 2009

Haddock está em Avignon

De acordo com os planos saímos de Aldeia de Irmãos com destino a Avignon para daí em diante começar a fazer turismo. Tinhamos decidido não fazer jornadas muito longas e assim fomos fazer a primeira dormida a Lagartera (penso que já bem conhecida de muitos companheiros). Daí seguimos em direcção a Saragossa com intenção de pernoitar no PC de Calatayud. Por azelhice saímos da autovia na saída errada e não demos com o camping. Fomos então pernoitar a Nuévalos no PC Lago Park em que eramos práticamente os únicos clientes.
Depois de uma noite sossegada tentámos uma vista ao Monasterio de Piedra; isso não foi possível por incompatibilidade de horários, dado que as visitas são guiadas e, a ficarmos para a visita, desorganizávamos completamente o programa do dia. Fomos assim embora com a promessa de voltar porque a região é bonita e o Mosteiro parece merecer a visita.

Metemo-nos, portanto, à estrada para ir pernoitar na AS para AC de Le Boulou.
Hoje de manhã (29 de Maio) saímos para um “saltinho” de 270 km para Avignon onde atracámos no PC Bagatelle, mesmo em frente do Palais des Papes.

terça-feira, 19 de maio de 2009

SEGUNDA VIAGEM (2)

No dia 26 de Abril: deixámos o estacionamento no Tecnopólo e, depois de um reabastecimento da despensa no Intermarché local, rumámos a Cáceres pela A23, depois IP2, por Castelo de Vide, Marvão e Valência de Alcântara. Às 1300 estávamos no PC Municipal de Cáceres onde almoçámos.
Como todos sabem, esta cidade oferece-nos duas possibilidades de “alojamento” das nossas ACs; optámos, desta vez, pelo PC Municipal (com as suas casas de banho privativas por parcela) e com um preço mais que interessante para os assinantes da ACSI. O facto de a alguns metros do PC existir transporte público rápido e económico para o centro da cidade completa o ”ramo”.
A cidade de Cáceres vale verdadeiramente a deslocação. Não devendo ser novidade para a maioria dos companheiros não deixamos, no entanto, de recomendar a visita a quem não conheça.
Logo à chegada ao centro deparámos com uma exposição de arte moderna no jardim de que deixamos algumas imagens.
Dirigimo-nos depois para a Plaza Mayor. A partir daqui deambulámos várias horas pelo casco viejo. Só isso vale a viagem: é notável o estado de conservação das diversas casas e o cuidado empregue nas adaptações às necessidades de utilização actuais.








Para quem se interesse por arqueologia não perder a visita ao Museu de Cáceres que mostra desde o Paleolítico às Idades do Cobre, Ferro e Bronze, passando pela dominação Romana, Visigótica, alta Idade Média e período muçulmano: Notável a cisterna muçulmana.
Neste museu deparámos ainda com uma exposição temporária de um escultor português, residente no Brasil, que desconhecíamos completamente. Expostas encontravam-se diversas esculturas em bronze e vidro de que damos uma pequena amostra.





Como curiosidade recomendamos a visita à Casa Museu Árabe de Cáceres, em que se retrata o ambiente de uma casa árabe do século XIII.








Depois de dois dias a “patear” Cáceres (é pouco) dirigimo-nos para Mérida.
Optámos pelo estacionamento na Calle Cabo Verde. Muito bem situado em relação aos pontos obrigatórios de visita. Trata-se de um estacionamento normal a que foi adicionada uma área de serviço para AC. Um pouco caro, mas definitivamente interessante para visita à Mérida romana.
Foi o que fizemos, embora um pouco precipitadamente; teremos que voltar tal a profusão de pontos de interesse: o Teatro e Anfiteatro Romanos, a Casa do Anfiteatro, o Circo, os Aquedutos, as Pontes romanas e, principalmente, o Museo Nacional de Arte Romano, o qual só por si vale uma deslocação a Mérida. Faltou o tempo para a Alcazaba, para os Columbariums, para o templo de Diana, etc. Definitivamente, teremos de voltar.
No seguimento da nossa visita à Estremadura espanhola seguimos para Zafra, próximo alvo da nossa curiosidade. Depois de estacionados na AS para ACs do recinto das feiras, quase no centro da cidade, iniciámos a visita.
Não é aconselhável ir a Zafra depois de estar em Cáceres e/ou em Mérida. A Igreja Paroquial da Candelária, com o seu retábulo verdadeiramente notável, uma visita guiada ao Convento de Santa Clara, passagem pelas Plazas Mayor e Chica e pouco mais há para ver. Cidade acolhedora mas sem o esplendor das outras.
Direcção Portugal; abastecimentos diversos em Reguengos e rumo a Monsaraz para pernoita no seu maravilhoso parque.
Primeiro de Maio; despertar cedo e direcção Aldeia da Luz para despejos. Daí para a Marina da Amieira com escala no “Aficionado” para almoço. Passeio de barco na barragem fazendo tempo para o Enojantar de dia 2 com o patrocínio da Adega Cooperativa de Borba
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A 3 de Maio saímos cedo da Marina em direcção a Isla Cristina. Até 7 de Maio, o Rei Sol ajudando, passámos uns bons dias de praia; tudo o que é bom acaba e, depois de pernoitarmos em Castro Marim, saímos a 8 em direcção ao Lousal para o encontro do CAB.
Findo este, regressámos a casa no dia 10 de Maio e começámos a pensar na próxima saída
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domingo, 10 de maio de 2009

Encontro do CAB nas minas do Lousal

Algumas das autocaravanas de membros do CAB estacionadas nas minas do Lousal.

Terminou o III Encontro do CAB que teve lugar nas minas do Lousal. Sendo este Blog o aderente mais recente ao circulo foi com alguma curiosidade que para ali nos dirigimos. Depois da chegada dos membros e das apresentações reunimo-nos para o cafézinho e para a amena cavaqueira no café dos mineiros; a conversa foi animada e durou até tarde.
No sábado foi preciso levantar cedo para o inicio da visita à mina. Foi-nos feita uma apresentação detalhada da vida dos mineiros e da evolução das minas do Lousal, do seu auge até ao seu encerramento; foi-nos também apresentado o projecto museológico e cientifico que se está a desenvolver e que nos impressionou bastante favorávelmente.
Depois de um almoço rápido a bordo das ACs teve lugar no auditório do centro museologico a reunião de trabalho dos membros do CAB que decorreu com bastante vivacidade mas com um notável espirito democrático. Foi seguida pela continuação da visita ao museu da mina que foi bastante impressionante.
Finda a visita ao museu voltámos a reunir para finalizar os trabalhos o que durou práticamente até à hora de seguir para o "Armazém Central", restaurante do complexo, onde nos foi servido um bom jantar tipicamente alentejano. O jantar foi acompanhado por cante alentejano pelo grupo dos mineiros do Lousal.

Foi com pena que recolhemos às ACs depois de uma noite extremamente bem passada.
A meteorologia bem triste da manhã do dia 10 de Maio veio sublinhar a separação depois de uma horas bem passadas em companhia bem agradável.

Uma das vitimas da mina. Que descanse em paz.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

SEGUNDA VIAGEM (1)

De 18 de Abril a 10 de Maio de 2009

Vamos tomando confiança na nossa nova maneira de viver e diversificando locais e tipos de pernoita. No programa desta saída estavam: o encontro autocaravanista de Abrantes, uma primeira internacionalização com um “saltinho” à Extremadura espanhola, um regresso a Portugal para disfrutar mais um enojantar (Adega Cooperativa de Borba), seguido por uma pequena semana de praia em Isla Cristina, fazendo tempo para o III Encontro do CAB nas Minas do Lousal. Regresso a casa logo de seguida.

Saimos de casa com chuva e com poucas perspectivas de melhoria rápida. Sempre por estradas nacionais, fizémos uma primeira paragem em Mora; mais uma vez encontrámos uma vila alentejana que cheirava a flor de laranjeira. Para fazer apetite para o almoço demos um passeio pela vila, com especial atenção ao simpático jardim da Misericórdia local. O almoço teve lugar no “O Afonso” de que tinhamos algumas boas referências. Infelizmente não correspondeu às expectativas: a relação preço/qualidade, que sempre procuramos, não foi favorável. Refeição que pode ser considerada fraca para uma factura de 95 € para dois. Barrado da nossa lista.

Visitámos em seguida o Fluviário de Mora e aí sim, valeu a pena. Apesar de já não ser novidade, ainda não tinhamos visitado esta brilhante estrutura que muito honra o empreendedorismo dos autarcas locais. Visita a não perder sob nenhum pretexto.


Seguimos em seguida para o ponto de pernoita que tinhamos previsto; queriamos conhecer os PCs da Orbitur e escolhemos o da Barragem de Montargil: em má hora o fizémos.






O Parque de Campismo da Orbitur na Barragem de Montargil:
era, nas datas de 18 a 20 de Abril de 2009, um misto de depósito de caravanas e tendas velhas e/ou abandonadas e um estaleiro de obras. Estão classificados como 3*** mas não deviam, naquelas datas, pura e simplesmente, estar abertos. Quanto a serviços para Acs, negras nas casas de banho, cinzentas nada porque em obras; foi-me sugerido na recepção que despejasse no chão antes de me ir embora!!!!!????. Deixei preenchida uma ficha de avaliação bastante “azeda”.

No dia 20 pela manhã saímos do PC (onde nunca deviamos ter entrado) e por Ponte de Sor, Gavião e Belver fomos a Mação fazer os serviços à AC que deveriamos ter feito no PC. Almoço a bordo no estacionamento de Mação e rumo a Tomar para visitar o sensacional e indispensável Convento. Visita demorada e muitas fotografias.

A intenção era de pernoitar no estacionamento do Convento mas o local não nos ofereceu garantias de segurança e, assim, rumámos para o PC do Castelo do Bode para fazer tempo para o encontro de Abrantes. Aqui, para além de um casal de caravanistas ingleses aparentemente em estadia prolongada, éramos os únicos clientes. Calma absoluta, meteo sorridente, bonita paisagem, instalações bem mantidas, boa estadia. È verdade que não há grande coisa a ver ou a fazer nas imediações mas, para relaxar, é do melhor.

A 23 saímos de manhã cedo do PC em direcção a Abrantes. Claro que me enganei; do PC para Abrantes o GPS indicava 19 km e eu arranjei maneira de fazer 45. Lá chegámos ao Technopolo, tendo feito despejos (no PC do Castelo do Bode também não há) e estacionado. Almoço no pequeno self-service montado no local e tarde sem qualquer ocupação ou enquadramento dos participantes.
À noite espectáculo bastante agradável do grupo CANT’ABRANTES e “espectáculo” menos agradável do Presidente do CPA e do Sr. Boaventura.
Considerações mais detalhadas sobre o Encontro de Abrantes foram ou serão feitas noutros posts.
(a continuar)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Provérbio arabe

Não digas tudo o que sabes,
não faças tudo o que podes,
não creias em tudo o que ouves,
não gastes tudo o que tens;
Porque:
o que diz tudo o que sabe,
o que faz tudo o que pode,
o que crê em tudo o que houve,
o que gasta tudo o que tem;
Muitas vezes:
diz o que não convem,
faz o que não deve,
julga o que não vê,
gasta o que não pode.