O Museu Guimet ou Museu Nacional das Artes Asiáticas nasceu em 1889 dum ambicioso projecto do industrial Émile Guimet, tendo sido originalmente consagrado á história das religiões. Reúne actualmente colecções excepcionais de esculturas, pinturas e outros objectos de arte que ilustram as diversas culturas e civilizações do continente asiático, cobrindo uma área tão vasta no tempo – cinco milénios – como no espaço – da India ao Japão.
Na impossibilidade de tudo vos mostrar destacamos:
Da India – Shiva Nataraja, o Rei da Dança (estatueta em bronze do século XI)
Do Nepal – Máscara de Bhairava (máscara em cobre dourado do século XVI)
Do Japão – Amida sentado (estátua em madeira do século XI)
Do Vietnam – Siva com dez braços (estátua em grés do século XI)
Além das obras expostas é de salientar a biblioteca, criada logo desde o inicio do museu em 1889, especializada nas artes antigas e na arqueologia da Ásia oriental e extremo-oriental. Para além do seu valor intrinseco é notável a sua beleza arquitectural.
Museu do Quai Branly (onde as culturas dialogam)
Museu relativamente recente, inaugurado em 2006, reune as colecções dos extintos museu do Homem e do museu nacional das Artes de África e da Oceânia. Na fachada Norte do edificio um “muro” vegetal de 800 m2 acolhe 15000 plantas; No interior, a museografia procura dar ao visitante a sensação de se deslocar no coração de uma floresta. Numa torre de vidro central estão expostos 8500 instrumentos musicais provenientes de todos os continentes não-europeus.
O Magrebe
A África profunda
A religião católica presente na Etiópia
Os norte-americanos originais
Encontrava-se ainda disponível uma exposição temporária subordinada ao tema “Rio Congo, artes da África Central”. Estavam disponíveis testemunhos escritos e materiais dos séculos XIX e XX.
É de realçar que, em meados do século dezanove, a África Central se encontrava quase inexplorada, o território e os seus habitantes eram quase desconhecidos do resto do mundo apesar de navegadores Portugueses terem desembarcado na costa do Gabão em 1472 e no Congo em 1482.
Nesta exposição dá-se relevo aos trabalhos dos exploradores Paul du Chaillu, Stanley e Pierre Savorgnan de Brazza, entre outros.
VERSALHES! Que dizer de Versalhes? Os adjectivos são curtos. Porém…..
Protesto contra a multidão de visitantes: impossível de apreciar a beleza daquelas salas, daquelas pinturas, daqueles móveis, enfim de todo aquele conjunto imersos numa multidão de visitantes que desliza como um oceano revolto no meio de toda aquela beleza.
Protesto contra a decisão da direcção do museu/palácio de instalar nas salas visitadas obras em plástico de um artista japonês que, na nossa opinião, completamente fora de contexto, retiram dignidade aos locais em que se encontram.
Exemplos:
Protesto, enfim, contra o azar da meteorologia que, por meio de chuva violenta, nos impediu de tirar partido da beleza dos jardins e de visitar completamente os anexos do palácio. Ficará para uma outra vez!
É dificil de escolher mas aqui deixamos algumas notas fotográficas de Versalhes:
E dos jardins:
Conclusão: há que voltar a Versalhes. É obrigatório!
A Basilica Catedral de Saint-Denis é uma obra-prima monumental da arte gótica. Foi concebida por Suger no século XII e terminada na época de Saint-Louis no século XIII.
No entanto, as suas origens são contemporâneas do aparecimento do cristianismo na Gália, tendo o edificio original sido concebido para abrigar os restos mortais de Saint Denis, martirisado em meados do século III. Tornou-se, em seguida e até á Revolução, um dos principais e mais ricos centros monárquicos do reino. Patrono do reino de França e, por identificação, de toda a nação, Saint-Denis foi escolhido para velar, na abadia que lhe foi consagrada, pelo repouso eterno dos soberanos.
Foi alvo de inúmeras melhorias e padeceu das vicissitudes provocadas pela história (Revolução Francesa) como simbolo que foi da monarquia. A catedral actual serve de estojo á mais inestimável colecção de monumentos funerários e pode, sem dúvida, prevalecer-se de ser o local de memória mais intimamente ligado á história dos reis de França. François I e Claude de France
Clovis II e Charles Martel Louis XII e Anne de Bretagne Henri II e Catherinne de Médicis Notáveis igualmente os belissimos vitrais datando, do século XIX pois os originais foram destruídos pela barbárie revolucionária para deles aproveitar o chumbo. A vila em que se encontrava o nosso Parque de Campismo base para visitar Paris ,Maisons-Laffitte, é conhecida pelo seu hipódromo e pelas corridas de cavalos que aí se desenrolam. Aí se encontra também um palácio que mereceu a nossa visita.
O Château de Maisons é um modelo de classicismo francês.
Inaugurado em 1651 com uma festa sumptuosa oferecida a Ana de Áustria e a seu filho Luís XIV, com 12 anos de idade na altura. Sofre diversas sortes e modificações por sucessivos proprietários, corre o risco de ser demolido para ser urbanizado para construção e é finalmente adquirido, em 1905, pelo Estado Francês. Aberto ao público como Museu desde 1912. Alguns aspectos interiores: