Provavelmente não; eu também nunca tinha ouvido falar.
Na minha recente digressão pela Rota do Românico foi-me apresentado.
Depois, tive acesso a uma das excelentes publicações da Rota, intitulada Manuel de Faria e Sousa, Cidadão do mundo e das letras ao serviço de Portugal, com texto do Dr. Joaquim Costa, o mesmo que nos deu a honra de ser nosso guia em parte da nossa visita à Rota. É desta publicação que extraímos os dados que aqui vos deixamos.
Depois, tive acesso a uma das excelentes publicações da Rota, intitulada Manuel de Faria e Sousa, Cidadão do mundo e das letras ao serviço de Portugal, com texto do Dr. Joaquim Costa, o mesmo que nos deu a honra de ser nosso guia em parte da nossa visita à Rota. É desta publicação que extraímos os dados que aqui vos deixamos.
Manuel de Faria e Sousa nasceu na Quinta do Souto, paróquia de Pombeiro, concelho de Felgueiras, a 18 de Março de 1590. Faleceu em Madrid, a 3 de Junho de 1649. Os seus restos mortais descansam no Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro.
Desde
muito cedo demonstrou qualidades de artista, tanto na sua perfeita caligrafia
como na habilidade para desenho à pena. Começou por estudar rudimentos de gramática
latina iniciando estudos para uma futura carreira eclesiástica, segundo vontade
familiar. Entrou como secretário ao serviço do bispo do Porto; neste tempo
surgiu a sua veia literária, começando a escrever os primeiros poemas.
Entretanto diminuiu o seu interesse pela carreira eclesiástica ao mesmo tempo
que aumentava a sua motivação para a poesia e também para a beleza feminina.
Casa em 1614 e quatro anos mais tarde vai viver com a mulher e filhos para a
sua terra natal, na Quinta da Caravela, dedicando-se à agricultura e à leitura.
Porém a estadia em Pombeiro é encurtada pelo seu permanente desejo de altos
cargos.
Começa uma carreira internacional e diplomática com a função de secretário particular do conde de Muge, Pedro Álvares Pereira, secretário de estado de Filipe II de Portugal; mais tarde será Secretário de Estado do Reino de Portugal, cargo que exercerá em Lisboa e depois Secretário da Embaixada de Portugal em Roma.
Homem das letras e um dos grandes divulgadores da obra de Luís de Camões, Manuel de Faria e Sousa é, contudo, uma figura controversa pelas opções pessoais e políticas assumidas durante uma das épocas mais conturbadas da nossa história: os sessenta anos de dominio filipino.
Fazendo eco da pergunta de José Valle de Figueiredo no prefácio da obra que aqui vos apresentamos:
Que fazer com Faria e Sousa?
Sim do grande Camoniano, daquele que nos trouxe Camões como verdadeiramente foi....
ou ainda:
Com esta pergunta ensaiamos a deixa para servir de abertura ao magnifico texto de Joaquim Costa, numa oportunissima iniciativa da já muito benemérita Rota do Românico...
Também nós queremos aqui deixar, mais uma vez, os nossos agradecimentos à Rota por nos ter ajudado a abrir os olhos para esta e outras maravilhas do nosso espólio cultural.
Que fazer com Faria e Sousa?
Sim do grande Camoniano, daquele que nos trouxe Camões como verdadeiramente foi....
ou ainda:
Com esta pergunta ensaiamos a deixa para servir de abertura ao magnifico texto de Joaquim Costa, numa oportunissima iniciativa da já muito benemérita Rota do Românico...
Também nós queremos aqui deixar, mais uma vez, os nossos agradecimentos à Rota por nos ter ajudado a abrir os olhos para esta e outras maravilhas do nosso espólio cultural.
Sr Vítor Silva.
ResponderEliminarAgradeço-lhe o envio desta Mensagem.
Faço-lhe uma pergunta: Como soube que eu sou natural de Pombeiro?
Conheço a Casa onde, possívelmente, teria nascido o meu célebre conterrâneo.
Neste momento resido em Almada, mas dentro em breve regressarei a Felgueiras ( Monte de Santa Quitéria)