Continuo a prometer a mim mesmo que não entro em mais polémicas ligadas ao autocaravanismo mas acontecem sempre alguns factos que me fazem
“ferver” o sangue e me levam a quebrar os meus votos.
Primeiro facto: A acta nº 5 da AG da FPA. O Presidente da Direcção da FPA explanou detalhadamente as
actividades desenvolvidas durante o ano de 2012.
Uma mão cheia de vento, um
saco pleno de coisa nenhuma, um acervo de factos inverificáveis. Os dois Clubes
presentes aceitaram! Sendo um assunto um pouco subjectivo, fico-me por aqui nos
comentários. Tentarei, em sede própria, que o Clube de que ainda sou sócio e
que ainda pertence à FPA me dê mais explicações.
Segundo facto: A carta que o Presidente da FPA enviou à Presidente
do CAI na sequência da demissão deste clube daquela Federação.
Nela se confirma a arrogância daquela entidade nas suas relações
com o CAI. Parece não considerar significativa a vontade expressa pelos sócios
do CAI reunidos em AG. Tentou dar a volta aos factos, fazendo parecer que o CAI
teria sido “expulso” da Federação em vez de, como realmente aconteceu, se ter
afastado pelo facto de os seus sócios terem considerado inapropriado o rumo (ou
falta dele) seguido por esta Direcção da Federação. O Senhor Presidente da
Direcção da Federação atribui-se uma importância que, efectivamente, não tem!
Terceiro facto (o que realmente me fez escrever mais este artigo):
O resultado da AG do CPA em São Pedro do Sul.
Textualmente do Fórum do CPA: A
Assembleia Geral do CPA, que teve lugar em S. Pedro do Sul no passado dia 24 de
Março do 2012, aprovou por unanimidade o Relatório e Contas de 2012 e saudou com uma calorosa salva de palmas a
presença da Delegação do Clube Autocaravanista Itinerante, designadamente a
Presidente da Direcção, Ana Pressler.
Vejam, um pouco mais abaixo, o que escrevi em artigo anterior: Até
parece que a finalidade da criação desta Federação foi a de destruir a união
que existia entre os Clubes que a constituíram. Se era esse o fim foi
amplamente conseguido!
Vejam o contentamento que por aí vai pelo facto de o CAI ter
abandonado a Federação. Vejam o que conseguiu, o Senhor Presidente da Direcção da
FPA, que pela sua arrogância e pelo modo como lidou com o Clube o empurrou para
a única solução possível. O único resultado que pode apresentar destes meses de mandato é este que está à vista: o contentamento daqueles que nunca quiseram este projecto.
Nós, no CAI, não temos razões para estar alegres por ter saído da
Federação que foi um sonho comum a muitos autocaravanistas. Infelizmente nasceu
torta e não se vê maneira de endireitar. Só nos resta esperar por dias
melhores.
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