O
"maior clube português de autocaravanas" realizou a sua AG eleitoral
e acaba de publicar os resultados.
Quote
RESULTADOS
ELEITORAIS
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Eleitoral do Clube Português de Autocaravanas deu por encerrado o acto eleitoral para os Corpos Gerentes às 16 horas do dia 14 de Janeiro de 2012, que se havia iniciado às 14 horas do mesmo dia.
Os resultados anunciados foram os seguintes:
Votantes: 78
Votos SIM: 76
Votos Não: 1
Votos BRANCOS: 1
Unquote
É
triste!
A
democracia é assim feita e:
Foram declarados eleitos os candidatos da Lista A que tomarão posse no próximo dia 28 de Janeiro de 2012.
Em
termos simplesmente aritméticos podemos tecer algumas considerações: se
tivermos em conta que os órgãos directivos somam 11 elementos, os Delegados
Concelhios são 10 e os os coordenadores regionais 17, temos um total de 38
pessoas (salvo alguma sobreposição que não controlei). Se todos estes ”órgãos” estiveram
presentes e votaram, podemos depreender que 40 sócios não ligados de um modo ou
de outro à actual direcção se dignaram exprimir a sua preferência.
É
pouco, é muito pouco!
A
grande maioria dos sócios do Clube Português de Autocaravanas "votaram com
os pés"! Isto é, não se deram ao trabalho de comparecer na AG, o que foi o
meu caso!
Porque
será?
Outra
pista: visito com regularidade o Forum do CPA. Utilizo a “ferramenta” posta à
nossa disposição “Mostrar tópicos não lidos desde a última visita”. Se
excluirmos a Direcção, o infoCPA e o sócio Papa Léguas é o “deserto”.
Porque
será?
Como
já tenho esclarecido algumas vezes sou um autocaravanista de fresca data.
Quando aderi ao “movimento” considerei que se justificava a filiação em algo
que eu não conhecia e que se denominava Clube Português de Autocaravanas. Esta
associação era um pouco o reflexo da sociedade portuguesa com as suas
qualidades e defeitos, as diferenças e semelhanças entre as pessoas que a constituiam, mas na generalidade um conjunto simpático.
Até
que.
Em
Portugal as pessoas gostam de ser defendidas pelas associações mas, com frequência,
não estão dispostas a ter trabalho e a sacrificar-se pelo bem comum. Numa certa
AG eleitoral correu-se o risco de o CPA caminhar para a sua dissolução porque não
existiam sócios dispostos a tomar o encargo de dirigir o clube. Aí, alguém
acabado de entrar para sócio, candidatou-se à Direcção e, como é óbvio, ganhou “por
falta de comparência dos adversários”. O Clube ainda lhe pode “agradecer” senão
correria para a dissolução pura e simples!
Desde
essa data afastei-me de todas as actividades do clube apesar de continuar como
sócio e de pagar pontualmente as minhas quotas, o que muitos não fazem.
Tenho
observado o que se passa e temo que num futuro próximo, isto é, na próxima AG
eleitoral os sócios presentes sejam mais ou menos 38 (se entretanto a actual
direcção não “inventar” mais uns coordenadores ou delegados concelhios).
Pergunto
a alguns sócios do CPA:
NÃO QUEREM RESOLVER ISTO DAQUI A DOIS
ANOS?
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