sábado, 14 de maio de 2011

VENEZA

A visita a Veneza decorreu nos dias 10, 11 e 12 de Maio.
Ficámos “acampados” em Cavalinno. Ao programa, de manhã autocarro até ao ferry de Ponta Sabbionni para Veneza e depois os mais variados “vaporettos” para nos deslocarmos de um lado para o outro; custo do bilhete, compreendendo todos os transportes durante 72 horas, 44 zeuros por pessoa (é económicamente favorável).
Palavras para definir Veneza:
-segundo os guias turisticos: “incomparável cidade romântica”, “palácios sumptuosos e igrejas magnificas”, “poucas cidades possuem tantas atracções”. 
-segundo este vosso servidor: confusão, turistas aos magotes, confusão, exploração desenfreada desses turistas (um euro e meio para ir fazer xixi!), confusão, centenas de pontes para subir e descer, confusão, centenas de canais, confusão. Dada a topografia da cidade as pessoas são obrigadas a fazer a sua vida sobre a água e nos inúmeros canais. Existe o barco ambulância, o da policia, o da recolha do lixo, o da entrega das mercearias e mesmo o do correio expresso. Alguns exemplos:

O nosso primeiro dia de visita foi reservado à Piazza San Marco e aos monumentos que a rodeiam. Napoleão classificou esta praça como “a sala de visitas mais elegante da Europa”. Na minha opinião exagerou um pouco. Ainda por cima o azar persegue-me: quando vou visitar monumentos tenho-me encontrado com muita frequência com estaleiros de obras. Eu sei que essas obras de manutenção são necessárias mas, bolas, escusava de me calhar sempre a mim.
Enfim, lá conseguimos admirar o Palazzo Ducale, que foi a residência oficial de 120 Doges que governaram Veneza de 697 a 1797. No século IX, existia no local uma estrutura tipo fortaleza, a qual foi substituída pela elegante versão gótica actual.

Artistas como Ticiano, Tintoretto e Bellini rivalizaram entre si para embelezar o palácio com pinturas e esculturas. Nos dias de hoje dezenas de guardas tentam impedir os visitantes de fotografar toda essa beleza; mesmo assim conseguimos “roubar” algumas fotos que aqui vos oferecemos.
Logo á entrada somos surpreendidos pela decoração das escadas de acesso:

Os tectos de algumas das salas são de grande beleza
As fachadas interiores do Palácio são notáveis

Continuando na Piazza San Marco apreciamos a Torre dell’Orologio de estilo renascentista,
as colunas de San Marco e San Teodoro,
o Campanile, torre com 98,5 metros que serviu como farol, torre de vigia e salão de tortura,
o Caffè Florian com fama de ser o primeiro café da Europa, ainda mantém a decoração interior de 1720 e uma orquestra que permanentemente acompanha os seus clientes,

e a Basílica San Marco, de estilo bizantino, construída para mostrar o poder da Republica Veneziana e para guardar o túmulo de S. Marcos. A fachada virada a Ocidente apresenta uma sucessão de cúpulas, colunas, arcos, agulhas, estátuas de mármore e mosaicos resplandecentes, datando alguns do século XIII.


Do interior da Basílica destacamos alguns aspectos das cupulas, do Nártex e do pavimento. Quem aprecie o estilo bizantino fica bem servido.



Seguiram-se vários monumentos e igrejas, surpresa atrás de surpresa;





Da paisagem urbana registámos a Ponte do Rialto e as suas gôndolas,

os “engarrafamentos” das ditas
o “louco” movimento no Grande Canal
a muito popular Ponte dei Suspiri
os tectos na entrada do Museo Correr (estritamente proibido fotografar no interior)
Vai longa esta mensagem sobre Veneza. O que aqui deixámos foi captado em dois dias. Mais uma vez o físico aguentou (mais ou menos); mas continua a verificar-se que, a partir dum certo ponto, o intelecto já não absorve mais e aí sim, cansa!

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