terça-feira, 26 de abril de 2011

ROMA - DIA 2


Il Campidoglio - Este segundo dia de visita foi dedicado ao Capitólio.
Antigo local sagrado dedicado aos deuses romanos e passagem obrigatória dos cortejos triunfais dos chefes vitoriosos, o CAPITOLIO, abriga hoje a Presidência da Cãmara de Roma (sempre é melhor que o Intendente, mas cada um tem o que merece!). Ao sabor dos variados acontecimentos que têm marcado a história da cidade é, há milénios, o centro fundamental da vida romana. A ele se acede por uma escadaria monumental chamada “Cordonata
construída segundo um desenho de Miguel Ângelo para a entrada triunfal de Charles-Quint em 1536. As estátuas de Castor e Pollux, os Dioscures, dominam no alto da escadaria. Remontam á época imperial.

Eis-nos chegados á praça do Capitólio, desenhada por Miguel Angelo para o papa Paulo III (1534-1549). No centro da praça num pedestal próprio foi colocada a estátua equestre de Marco Aurélio (161-180) a única remanescente de várias estátuas equestres em bronze que embelezavam Roma. A estátua que se encontra na praça é uma cópia, o original encontra-se ao abrigo num museu interior.
A praça é rodeada por palácios: na nossa frente o Palácio Senatorial foi construído no século XIII sobre as ruínas do Tabularium. Este, erigido em 78 AC, abrigava as tábuas em bronze com os arquivos de estado da Roma antiga. O edificio actual tem na sua fachada uma fonte, concebida igualmente por Miguel Ângelo, de que sobressaem as estátuas que representam os rios Tibre e Nilo.

O Palácio dos Conservadores fecha o lado direito da praça; deve o seu nome ao facto de abrigar os magistrados romanos eleitos. No pátio de entrada é possível admirar vários fragmentos de dimensões ciclópicas da estátua do Imperador Constantino que media 12 metros de altura.

Ao fundo, uma outra estátua de dimensões consideráveis, representa a deusa Roma.
Do outro lado da praça foi construído em 1655, a pedido do Papa Inocêncio X, o Palazzo Novo.
Este conjunto de palácios encerram os Museus do Capitólio.
Nestes, encontra-se presente um impressionante conjunto de obras de arte entre escultura e pintura. As obras que mais nos impressionaram foram:
O “Gálata Moribundo

A posição simples e natural do corpo, assim como a angústia profunda mas corajosa reflectida nos traços do rosto fazem desta estátua uma das obras mais notáveis da cultura helenistica.
A célebre escultura “Eros e Psyché”, criação helenistica encantadora, representa o casto beijo de dois jovens amorosos.

No salão chamado “Gabinete de Vénus” encontramos a Vénus do Capitólio talvez a mais adorável representação de todas as deusas.

O “Mosaico das pombas”, uma obra muito antiga, é de uma concepção tal que se poderia pensar estar perante uma pintura.
Por fim a maravilhosa estátua “Criança retirando um pico do pé” exprime uma naturalidade e desinvoltura excepcionais. Data provávelmente do século II AC.

Esta foi a nossa escolha, forçosamente limitada por razões de tempo e de espaço. De resto, só vendo.

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