A orla marítima mediterrânica de França não nos deixou uma recordação imperdível. Nem vontade de voltar.
Ou estamos perante marinas a abarrotar de iates do tamanho de paquetes, ou de condominios e vivendas de alto luxo, ou de zonas bastante degradadas que destoam do conjunto como é o caso de alguns locais de Antibes. Uma coisa porém encontrámos constantemente (e nisso todas as autarquias devem ter investido bastante): placas de proibição de estacionamento de autocaravanas. Variam entre as que proíbem o estacionamento das 21 às 07 e as que proíbem mesmo a paragem para contemplar a paisagem. As áreas de serviço são, na generalidade, pagas e de um preço que vale mais ir para o parque de campismo. Estas regiões de França são absolutamente anti AC. Não me apanham cá mais. Que diferença com outros locais deste mesmo país noutras latitudes!
Terminada assim a nossa pequena estadia em Antibes (que nem sequer mereceu reportagem fotográfica!) metemo-nos á autoestrada em direcção a Deiva Marina. Quem conhece esta autoestrada sabe a penosidade em fazê-la; túnel após túnel, uns mais curtos, outros mais longos, com uma circulação infernal de camiões. No entanto, os troços feitos ao ar livre são, na sua maioria, de grande beleza pois a via é muito próxima do mar e atravessa belas regiões. Existe uma estrada costeira, a Via Aurelia, mas não nos arriscámos a tomá-la.
Chegámos sem novidade ao nosso destino instalando-nos no Camping La Sfinge. A intenção é a visita da Região de Cinque Terre.
Logo à chegada, más noticias: a maioria dos trilhos que permitem a visita da Região encontram-se encerrados para beneficiações.
A Região das Cinque Terre compreende as vilas costeiras de Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterrosso al Mare. Estas vilas não se visitam em automóvel; existe uma via férrea e trilhos costeiros que as ligam, daí a nossa desilusão ao saber que a maioria dos trilhos se encontram encerrdos.
Na manhã do dia 12 apanhámos o comboio para Manarola. Estas vilas são verdadeiramente surpreendentes e aqui vos deixamos alguns aspectos das mesmas.
Não posso deixar de referir a quantidade de turistas em visita a estes locais; aparentemente esta é ainda época baixa, mas as pessoas que visitam as vilas e percorrem os trilhos são já ás centenas. Nem quero imaginar o que será isto na época alta.
Terminada a visita a Manarola seguimos para Riomaggiore pelo trilho que tem o nome romântico de Via Dell’Amore. Certamente para desincentivar os grafitti o Parque Nacional de Cinque Terre vende uns pequenos cadeados em que os amorosos inscrevem os nomes e prendem um pouco por todo o lado ao longo do trilho.
Encontros na Via Dell'Ammore
Mais alguns aspectos que nos cativaram estão expressos nas fotografias que escolhemos para vos mostrar.
Um outro meio de visitar as Cinque Terre é apanhando o transporte maritimo que vos mostramos; o meio para embarque e desembarque é, no minimo, original.
E agora a explicação do titulo desta mensagem. Num dos guias que utilizamos para nos orientar nestas visitas estava uma recomendação para um restaurante em Riomaggiore, La Grotta.
Lá entrámos e ao estudar a ementa apareceu-nos um “CIÚPIN”. Fomos nisso e não nos arrependemos: trata-se de uma espécie de caldeirada de peixe e marisco, numa planturosa dose para dois onde ombreavam peixes diversos, mexilhões, lagostins, camarões, tudo cozinhado num excelente molho de tomate e acompanhados por pequenas fatias de um fino pão torrado. DIVINAL.
Florença é um cidade monumental!!!
ResponderEliminarEstive aí à dois anos e pernoitei dois dias na AS Municipal de Florença N 43º45'57'' W11º13'15'' a qual consta dos ficheiros do Campingcar Infos. Paguei 10€ por dia, muito boa, com restaurante e espaços de lazer, a 500 mts do autocarro que nos leva para o centro da cidade e que demora 5 minutos.
Continuação de boas férias e cumprimentos aos dois.
Dematos