domingo, 9 de janeiro de 2011

ADEUS SWING. ADEUS COMPANHEIRO

No decurso da nossa vida profissional, no ano 2000, fomos colocados em Libreville no Gabão. Apesar de algumas insistências minhas a Mãe nunca tinha querido um cão lá em casa; tinha razão pois, estando os dois frequentemente ausentes de casa, não era bom nem para nós nem para o animal.
Mas no Gabão a Mãe não iria trabalhar, e assim em Janeiro de 2001, foi acrescentado à família um recém-nascido Cotton de Tulear que tomou o nome de “Swing”.
A primeira fotografia
Durante 10 anos não nos deixou: viajou connosco para as férias na Europa, regressou a Bruxelas no final da nossa colocação e a Portugal aquando da reforma em 2004. Nos últimos tempos, com a nossa conversão ao turismo itinerante, tornou-se um autocaravanista ferrenho sendo invariavelmente o primeiro a saltar para dentro da autocaravana nos momentos de partida.
Mas o Swing tinha um problema comportamental. Por várias vezes mordeu ao dono e principalmente à dona. De forma imprevisível, infundada e com alguma violência. Fizemos várias tentativas, com ajuda veterinária, para corrigir o problema; infelizmente sem resultado.
No início deste ano de 2011 mordeu, mais uma vez, à dona. Com alguma gravidade.
No dia 7 de Janeiro às 0900 horas da manhã entreguei a trela do Swing à veterinária e fugi.
Porque os homens não choram. Pelo menos não gostam que os vejam chorar.
 

5 comentários:

  1. Meu caro Vitor e Fernanda
    Também tivemos/temos mascotes, pelo que compreendemos o vosso estado.
    Um abraço!
    João e Augusta

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  2. Bom dia Companheiro:
    Envio-lhe um forte abraço deste amigo que já vai no 3º Pastor Alemão, e sabe o que custa estas coisas.

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  3. Ainda há pouco mais de uma semana eu e o Rui fomos ao vet para fazer analises ao ZACK.Felizmente ainda vai no nivel 3 do mal nos rins apesar de ter menos 4Kg. Quando chegar ao nivel 4 prefiro mandar fazer a eutanasia do k o deixar sofrer até ás ultimas.
    Acredito k o swing tinha alguma doença grave k o perturbava. Amar os nossos animais todos os dias e dar-lhes 1 fim minimamente digno. Ana Pressler

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