Vamos tomando confiança na nossa nova maneira de viver e diversificando locais e tipos de pernoita. No programa desta saída estavam: o encontro autocaravanista de Abrantes, uma primeira internacionalização com um “saltinho” à Extremadura espanhola, um regresso a Portugal para disfrutar mais um enojantar (Adega Cooperativa de Borba), seguido por uma pequena semana de praia em Isla Cristina, fazendo tempo para o III Encontro do CAB nas Minas do Lousal. Regresso a casa logo de seguida.
Saimos de casa com chuva e com poucas perspectivas de melhoria rápida. Sempre por estradas nacionais, fizémos uma primeira paragem em Mora; mais uma vez encontrámos uma vila alentejana que cheirava a flor de laranjeira. Para fazer apetite para o almoço demos um passeio pela vila, com especial atenção ao simpático jardim da Misericórdia local. O almoço teve lugar no “O Afonso” de que tinhamos algumas boas referências. Infelizmente não correspondeu às expectativas: a relação preço/qualidade, que sempre procuramos, não foi favorável. Refeição que pode ser considerada fraca para uma factura de 95 € para dois. Barrado da nossa lista.
Visitámos em seguida o Fluviário de Mora e aí sim, valeu a pena. Apesar de já não ser novidade, ainda não tinhamos visitado esta brilhante estrutura que muito honra o empreendedorismo dos autarcas locais. Visita a não perder sob nenhum pretexto.
era, nas datas de 18 a 20 de Abril de 2009, um misto de depósito de caravanas e tendas velhas e/ou abandonadas e um estaleiro de obras. Estão classificados como 3*** mas não deviam, naquelas datas, pura e simplesmente, estar abertos. Quanto a serviços para Acs, negras nas casas de banho, cinzentas nada porque em obras; foi-me sugerido na recepção que despejasse no chão antes de me ir embora!!!!!????. Deixei preenchida uma ficha de avaliação bastante “azeda”.
No dia 20 pela manhã saímos do PC (onde nunca deviamos ter entrado) e por Ponte de Sor, Gavião e Belver fomos a Mação fazer os serviços à AC que deveriamos ter feito no PC. Almoço a bordo no estacionamento de Mação e rumo a Tomar para visitar o sensacional e indispensável Convento. Visita demorada e muitas fotografias.
A intenção era de pernoitar no estacionamento do Convento mas o local não nos ofereceu garantias de segurança e, assim, rumámos para o PC do Castelo do Bode para fazer tempo para o encontro de Abrantes. Aqui, para além de um casal de caravanistas ingleses aparentemente em estadia prolongada, éramos os únicos clientes. Calma absoluta, meteo sorridente, bonita paisagem, instalações bem mantidas, boa estadia. È verdade que não há grande coisa a ver ou a fazer nas imediações mas, para relaxar, é do melhor.
A 23 saímos de manhã cedo do PC em direcção a Abrantes. Claro que me enganei; do PC para Abrantes o GPS indicava 19 km e eu arranjei maneira de fazer 45. Lá chegámos ao Technopolo, tendo feito despejos (no PC do Castelo do Bode também não há) e estacionado. Almoço no pequeno self-service montado no local e tarde sem qualquer ocupação ou enquadramento dos participantes.
À noite espectáculo bastante agradável do grupo CANT’ABRANTES e “espectáculo” menos agradável do Presidente do CPA e do Sr. Boaventura.
Considerações mais detalhadas sobre o Encontro de Abrantes foram ou serão feitas noutros posts.
(a continuar)
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